E a fera se levanta mais uma vez
Seus dentes reluzentes, olhar faminto
Eu sou o seu alvo, eu sou seu alimento
Ela grita de ódio e quebra as correntes
Agora sou apenas isso, alimento
Cada parte minha se vai, indo, se vai
Aos poucos eu parto, aos poucos tento
Em muitos já não sou nada
Então acordo, cama fria, corpo quente
Procuro a luz, procuro os olhos no espelho
E grito de pavor e me amarro em correntes
Ao perceber que a fera nunca saiu de lá
Poema sem Face
Há 12 anos