Um breve comentário

Ando meio sem tempo pra postar algo, então pra não dizer que não fiz nada, vou postar a tradução de uma música da banda "Death".
Bem, e se alguém lê esse blog, COMENTEM, por favor.


Nada é Tudo (Death - Nothing is Everything)

"Vivendo como nós e compartilhando nosso dia
Em outro mundo bem distante
Uma existência diferente, ainda virtualmente a mesma
Agressão é tristeza e o riso é dor

Olhe fundo nos olhos delas
Para o que elas têm a dizer
As emoções tomam conta da vida diariamente
Variações imprevisíveis de comportamento

Segure a chave para a porta mental
Onde nada é tudo
E tudo é nada
Olhando além da parede
Milhões e milhões de vezes
Vendo uma parte delas que é real

Apenas imagine qual a sensação
De ter negado o que a vida tem a oferecer
Atrás de sombras mentais elas devem viver

Olhe fundo nos olhos delas
Para o que elas têm a dizer
As emoções tomam conta da vida diariamente"

Quando sentei na calçada e chorei

Apenas senti meus olhos arderem como se quisessem se libertar do meu corpo. Ainda estava descendo a sua rua quando essa vontade veio destruidora como uma explosão e fiquei sem como reagir.

A primeira gota foi a pior e ela foi seguida por outras. Minhas pernas já estavam fracas, meu coração disparado, minha respiração ofegante. E o meu grito. Grito de dor, de desespero para que alguém no mundo assista esta cena.

Não me aguentando mais em pé, permaneci sentado ali, socando o chão, de cabeça baixa, olhos vermelhos encarando o asfalto negro.


Então me levantei.
Uma sensação de satisfação surge. O mundo ficou mais leve e simples.
E continuei o meu rumo, mesmo sem poesia e razão.

Aos seus olhos claros deixo apenas um recado sem sentido

Tenho algo pra te contar
Hoje eu acordei ao som da sua tortura
Sentindo a nossa carne se partindo

Mas o amor continua intacto, querida
Afinal, você vai falar que isso não foi tudo
Não é mesmo?

O sangue desce pela garganta
Sei que já fui melhor nisso
Hoje só consigo enlouquecer
Hoje só consigo me estremecer
Talvez eu não ligue para isso...

Só quero que não se esqueça
De tirar essa faca de mim quando for embora