sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Caminhada

Para quem as estrelas brilham?
Se estamos todos perdidos
Sem crimes
Sem amores
Sem remorsos

Para que elas brilham?
Afinal não somos humanos
Com verdades
Com virtudes
Com perfeições

Rumo ao mundo real...
Porém dessa vez é mais perigoso!
Pois a dor sempre volta num ciclo
Que me obriga ser de carne e osso

sábado, 22 de novembro de 2008

Uma noite minha

Ele bebe mais um copo na mesa do bar do seu José. Lembra de todas as mulheres com quem se envolveu nos últimos anos e ri. Ri muito enquanto fuma o seu Malboro. Mais uma garrafa, por que não? As musicas na jukebox se multiplicam.

Ele se lembrou daquela maldita que lhe fez de gato e sapato. Se lembrou daquela que chorou o seu nome em meio a bebedeira. E se lembrou, principalmente, da solidão, a sua companheira. As lágrimas querem chegar o quanto antes. Vai no banheiro para disfarçar.

Ao abrir a porta, ele dá de frente com um sofredor. Este sofredor diz amar a mulher que chorou o nome do outro em meio a bebedeira. Este sofredor tem uma arma apontada na cara dele:

-Morra, maldito! O que você quer dizer antes de morrer? - disse o pobre sofredor de amor.

Então, ele sentindo o seu tempo esvaindo nesse mundo, apenas diz:

-Obrigado!

sábado, 15 de novembro de 2008

Amor que não existe mais

Quando ela morreu em meus braços, pude sentir sua alma partindo. Esse é o destino dos corações aflitos e sofredores.
Me lembro muito bem daquela noite. Estavamos trocando beijos e declarações quando nossa aldeia foi atacada. Antes que eu pudesse empunhar minha espada uma flecha selava o passaporte dela para o Hades.
Fui tomado pela fúria de mil bestas. Estava com a força de quarenta bárbaros e nada podia me de deter. Cortei a carne de cada maldito que atravessava meu caminho. Tudo o que eu via era apenas sangue e vísceras. A Velha Encapuzada sorria para mim.

Então eu senti o toque de sua voz doce em meus ouvidos e chorei como nunca. Uma paz tomava o meu ser enquanto os tambores da batalha tocavam ao fundo. Ela me pegou pelas mão e me conduziu através da Estrada das Nuvens.

Tive uma pequena visão do meu corpo dilacerado no meio do campo de batalha.
Mas eu sabia que no Inferno ou no Paraíso eu estaria ao lado dela. Isso era o suficiente para aguentar qualquer dor eterna.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Paixão sem amor

Na rua, em casa ou num quarto qualquer
Sim! Trocamos beijos e fizemos loucuras
Sem medo, sem culpa e sem frescuras
Sempre em nome da carne você me quer

Não houve paixão perdida, meu bem
Se você foi a mulher que me fez animal
Sou, então, um homem menos racional
Só estou pelo prezar que isto tem

Afinal, se ontem você foi volta e ida
Hoje não quero nem atender a sua ligação
Tudo não passou de sacanagem e tesão
Não leve para o lado pessoal, querida


PS: Putz, odeio tentar fazer algo rimado. Sempre sai meio artificial e acabo perdendo o foco do assunto. Mas até q esse ficou engraçadinho, rsrs

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma breve historia

Ela era linda. Sua inocência me inspirava. Vivia numa pequena vila isolada do mundo. Eu era apenas um forasteiro procurando algum motivo para ter um lar.
Como foi bom beijar cada centímetro do seu corpo. Nunca foi tão bom morder a carne de alguém. O seu sangue era doce e suave. Ela também bebeu de meu sangue e selou a nossa união.


Então, eu descobri o amor. Sem saber se era verdade ou apenas mais uma de minhas próprias quimeras, resolvi partir.
Ela me implorou para ficar e enquanto eu pegava o trem.

Foi uma pena saber que ela morreu de amor um tempo depois.


Por isso que hoje eu semeio ilusões. Elas nunca me desapontaram!

FATA MORGANA

Me desculpa por ser sincero

Me desculpe se não fui um personagem
Tentei ser apenas eu

Mas parece que as pessoas gostam da ilusão



Por que você prefere ser enganada?
Eu posso te oferecer dor
Eu posso te oferecer odio
Até mesmo amor

Mas agora é tarde
O seu final não será feliz com alguém que não existe


PS: Repentina dor de cotovelo, por isso q ficou tão ruim, rsrsrs. Provavelmente daqui há uns dois dias vou ficar com vergonha de ter publicado isso e vou apagar, rsrs

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Um simples início

Mais um blog que começa.

Bem, estou cansado e sem muitas ideias.
E assim começa o primeiro gole.

Esse é de minha autoria

Solidão Acompanhada

Sou um homem de poucos caprichos
Tudo o que tenho são meus vícios

Me chamaram de poeta, eu ri
Me chamaram de traidor, agradeci
Conheci o caos da vida
E preferi chorar do que agir

Aliás, fui traidor, me desculpe
Os prantos não curaram essa ferida
Monólogos insanos não adiantaram
Paz de espírito com vocês é impossível

Por isso que estou aqui
Neste sarcófago infernal
Aonde os anjos não me perturbam mais

-Rodrigo Costa