As lágrimas
Elas que são fruto da árvore da dor
a piada sem graça contada pelo bobo da corte
do alto de sua indiferença, arrogante, sem pavor
como se fosse um Rei em trono de prata
diamantes, bronze e outras vísceras podres
Essas lágrimas
que podem chegar pela felicidade indolor
mas preferem o jeito do horror, e previsível
apenas para provarem o sabor dos meus olhos
eles já são o alimento de demônios perdidos
São ingratas feitas de quimeras, mas dependem de mim
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